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domingo, 1 de maio de 2011

AUTO DA COMPADECIDA

Auto da Compadecida é uma peça teatral em forma de auto, em três atos escrita e em 1955 pelo autor brasileiro Ariano Suassuna. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, Pernambuco. Posteriormente houve nova encenação em 1972, com direção de João Cândido. É um drama do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel,de genero comédia apresenta traços do barroco católico brasileiro, mistura cultura popular e tradição religiosa. Apresenta na escrita traços de linguagem oral por demonstrar na fala do personagem sua classe social, apresenta também regionalismos pelo fato de a história se passar no nordeste e o autor ter nascido lá. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro"[carece de fontes]. Foi apresentada em 1999 na Rede Globo de televisão como minissérie, O Auto da Compadecida (em que há um acréscimo do artigo "o" antes do nome original). Na adaptação feita para o cinema em 2000, também chamada O Auto da Compadecida, aparecem alguns personagens como o Cabo Setenta, Rosinha e Vicentão. Eles não fazem parte da peça original, e sim de A Inconveniência de Ter Coragem, também de Ariano Suassuna.

Personagens

O Palhaço - O palhaço é o narrador da história. Raramente conversa com os personagens, e interage com o público em seus solilóquios.

João Grilo - Um homem pobre e aproveitador. Vive arranjando confusões. Trabalha para o Padeiro e é o melhor amigo de Chicó.

Chicó - É um homem covarde, e gosta de contar mentiras. Trabalha para o Padeiro e é o melhor amigo de João.

O padeiro - Homem avarento, dono da padaria de Taperoá. Esposo de uma mulher infiel e adúltera.

A mulher do padeiro - Mulher infiel e adúltera. Vive traindo seu marido com outros. Assim como seu cônjuge, é muito avarenta.

Padre João - Padre que chefia a paróquia de Taperoá. Muito racista e avarento, visando somente o lucro material.

Bispo - Assim como o padre, ele é muito avarento, e vive difamando seu colega, o Frade.

Frade - Um homem honesto e de bom coração. Não sabe que vive sendo difamado pelo Bispo.

Sacristão - O sacristão da paróquia é um homem desconfiado e conservador.

Antônio Moraes - Antônio é um major ignorante e autoritário, que usa seu poder para amedrontar os mais pobres.

Severino - Severino é um cangaceiro que encontrou no crime uma forma de sobrevivência, já que seus pais foram mortos pela Polícia.

Cangaceiro - É um dos capangas de Severino. Vive fazendo de tudo para agradar seu chefe, ao qual idolatra.

A Compadecida - É a própria Nossa Senhora. Bondosa e cândida, ela intercede por todos no Julgamento.

Emanuel - É o próprio Jesus Cristo, e também o juiz do povo, julgando sempre com sabedoria e imparcialidade. Nesta versão, ele possui a pele negra, o que causa espanto em alguns.

Encourado - é a encarnação do Diabo. Vive tentando imitar Manuel, por isso exige reverências pelos lugares onde passa. É o injusto promotor do Julgamento.

Satanás - É o fiel servo do Encourado. Vive fazendo de tudo para agradá-lo, porém é desprezado pelo mesmo.

FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto_da_Compadecida

ONDE FICA O ATENEU?

Onde fica o Ateneu? Ele realmente foi incendiado? Houve um assassinato lá? Quem era o assassinado?...Mistérios, que o detetive Mendes é contratado para investigar. Mas esse trabalho não seria tão fácil assim - esses acontecimentos se passam dentro de um livro chamado ''O Ateneu'', um clássico da literatura Brasileira. É nos livros portanto, que o detetive vai ter de buscar pistas. Essa investigação,além de trazer problemas para muita gente, vai levar Mendes a grandes descobertas sobre o mundo dos livros, sobre si mesmo, sobre a vida.
Onde fica o Ateneu?, obra que pertence à prestigiada coleção "Descobrindo os Clássicos", da Ática. Esta coleção foi concebida para promover um encontro entre o jovem leitor e as grandes obras da literatura brasileira. Ao criar Onde fica o Ateneu?, Jaf optou por uma ação policial perfeitamente adequada ao universo juvenil, na qual o detetive Mendes, contratado pelo misterioso senhor T, envolve-se profundamente com o clássico de Raul Pompéia e se dedica em tempo integral a desvendar os mistérios que há muitos anos intrigam os leitores de O Ateneu. Será que Mendes dará conta de sua missão? O clássico brasileiro que serviu de matéria-prima para Ivan Jaf foi O Ateneu, de Raul Pompéia - uma das maiores paixões literárias de Jaf. O Ateneu foi inicialmente publicado em folhetim nas páginas da Gazeta de Notícias, entre 8 de abril e 18 de maio de 1888. Posteriormente, em 1894, a obra de Pompéia saiu em livro pela Editora Alves & Cia., constando 43 desenhos a crayon, feitos pelo autor, exímio caricaturista. Ivan Jaf já é um autor consagrado, direcionando sua literatura principalmente para os públicos infantil e juvenil. Jaf foi fotógrafo, pintor e roteirista de inúmeras histórias em quadrinhos. Entre vários de seus títulos publicados pela Editora Ática estão O vampiro que descobriu o Brasil e Agüenta firme.

FONTE: http://www.atica.com.br